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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Disney's California Adventure terá novo show aquático


A Disney divulgou ontem imagens de seu mais novo projeto: o show aquático "World of Color", previsto para estrear na primavera de 2010 no Disney's California Adventure. Mais de 1.200 fontes localizadas no lago de Paradise Pier servirão de tela para a projeção de histórias clássicas e sucessos recentes da companhia. Entre eles, "Alice no País das Maravilhas", "O Rei Leão", "Pocahontas", "Toy Story" e "Wall-e". O espetáculo ainda contará com lasers, chamas de fogo e outros efeitos. Tudo poderá ser visto de uma praça com capacidade para 9 mil pessoas.

As obras já começaram. Aliás, o parque todo passa nesse momento por um processo de renovação. A roda gigante ganhou nova cara — a do Mickey — e se trabalha na construção de uma área inspirada no filme Carros (Cars Land), uma dark ride da Pequena Sereia ("The Little Mermaid: Ariel's Adventure) e de restaurantes, além da rematização de áreas e prédios existentes.





domingo, 12 de julho de 2009

Mais Hong Kong: Conceito, fotos e vídeo da Disney

Já que o assunto do domingo é a expansão da Hong Kong Disneyland, vai aí uma dica de leitura: o blogueiro do Disney and More entrevistou o imagineer Tom Morris, produtor executivo e criativo de show do parque, à epoca da inauguração. Ele falou sobre o conceito das áreas, que estão ilustradas com fotos, desenhos originais (artworks) e vídeos. O texto está dividido em partes sobre Adventureland, Main Street, Fantasyland, e Tomorrowland.









Hong Kong Disneyland anuncia expansão

A Disney de Hong Kong começa a se preparar para concorrer com um cada vez mais provável parque da companhia em Xangai: anunciou esta semana uma expansão, com as novas áreas Grizzly Trail, Mystic Point e Toy Story Land. O projeto precisou ser aprovado pela Câmara Legislativa de Hong Kong, já que o empreendimento é uma parceria entre a Walt Disney e o governo local (que bancou a maior parte).

Junto com o anúncio, a empresa divulgou desenhos (artworks) das novidades, mas ressalvou que ainda podem haver mudanças. A obra deve começar no fim deste ano, custar US$ 468 milhões e ser inaugurada em fases até 2014. Aberto em 2005, o parque recebe críticas por ser a menor filial da Disney. A expectativa é aumentar seu tamanho em 23% e seus visitantes de 4,5 milhões por ano para de 5,2 a 8,4 milhões em 2015.

A Toy Story Land é, como indica o nome, uma área dedicada ao filme Toy Story. O projeto foi concebido com exclusividade para o Walt Disney Studios, parte do Disneyland Resort Paris, mas acabou "emprestado" para Hong Kong — que terá direitos exclusivos na Ásia por cinco anos (o que impede uma réplica na Disney do Japão neste período). Em meio a brinquedos em tamanho gigante, os visitantes poderão se divertir em carrinhos que sobem e descem numa rampa em forma de U e também em paraquedas presos numa torre de 25 metros de altura.


Grizzly Trail se parece com a Frontierland do Magic Kingdom, que não foi construída na ilha chinesa. Trata-se de uma cidade de mineiração ocupada por ursos depois de abandonada. Nas ruas, estão previstos impressionantes efeitos d'água. A principal atração é a montanha-russsa Big Grizzly Mountain Coaster, cheia de ursos animatrônicos (uma espécie de Splash Mountain sem água).


Em Mystic Point acontecem eventos sobrenaturais. Aqui, localiza-se a Mystic Manor, nova versão da casa mal-assombrada da Disney, agora com lembranças de um aventureiro excêntrico. Um macaco abre uma caixa de música encantada e dá início à atração, que adota a tecnologia GPS — os carrinhos andam sem necessidade de trilho. Grizzly Trail e Mystic Point são exclusivas para Hong Kong por cinco anos.


sexta-feira, 10 de julho de 2009

Exame sobre Hopi Hari: "Vai ser difícil consertar"

A revista de negócios Exame deste mês traz reportagem sobre a venda do Hopi Hari e a tentativa de reerguer o parque. Para os simples visitantes, a novidade é a construção de uma nova montanha-russa. Para os que amam parques para além das atrações, o texto aponta erros na administração passada e aponta as estratégias para o futuro. Um gráfico mostra dados interessantes: o Hopi Hari é maior e tem mais atrações que o Magic Kingdom (Disney), confirmando a hipótese de que o grande problema do parque foi o exagero do projeto. A seguir, a íntegra.

Epitacio pessoa/AE
Hopi Hari: modelo de negócios de parque para as classes A e B no país da classe C

Inspirado na Disney World, o Hopi Hari se tornou um mico para a GP e os quatro fundos de pensão que o controlavam. Por que seus novos donos acreditam que podem transformá-lo num reino de fantasia e de lucros

Por Denise Carvalho | 09.07.2009

O Hopi Hari, maior parque de diversões do Brasil, foi inaugurado em 1999 com o objetivo de reproduzir a fórmula de sucesso do Magic Kingdom, a unidade mais famosa do complexo da Walt Disney Company, em Orlando, na Flórida. O projeto foi fundamentado em um cenário econômico de mundo da fantasia: inflação controlada, real valendo mais que o dólar, aumento de renda da população e economia em expansão. Apenas em sua construção, o Hopi Hari consumiu 200 milhões de dólares, num investimento conjunto da GP, maior gestora de fundos do país, e de quatro fundos de pensão - Previ, Funcef, Petros e Sistel. A expectativa era que pelo menos parte dos 300 000 brasileiros que viajavam todos os anos para os parques da Disney em Orlando passasse a frequentar também o complexo de entretenimento erguido em Vinhedo, no interior de São Paulo. Parte dos pilares que sustentavam o plano de negócios, no entanto, desmoronou antes mesmo de o parque abrir as portas. No início de 1999, o real sofreu uma brutal desvalorização. Logo depois, a economia brasileira iniciou um período de quase estagnação. Mesmo com a volta do crescimento, as projeções de atrair 3 milhões de visitantes e alcançar um faturamento de 200 milhões de reais por ano jamais se concretizaram. Em 2008, o melhor ano de toda a história do parque, o Hopi Hari recebeu 1,8 milhão de turistas e faturou 70 milhões de reais. Cansados de prejuízos e acuados por uma dívida estimada em 500 milhões de reais, os controladores do negócio venderam no mês passado o parque aos sócios da consultoria Íntegra Associados, especializada em reestruturação de empresas. A consultoria assumiu o Hopi Hari com o objetivo de fazer o parque dar lucro em 18 meses - algo que a GP e os fundos nunca conseguiram em quase uma década.

Os planos da Íntegra para tirar o Hopi Hari do limbo concentram-se em duas frentes. A primeira é pagar a parte da dívida que ainda restou com o BNDES depois de concluído o acordo de aquisição, equivalente a 180 milhões de reais. Em meio às negociações de compra, a Íntegra conseguiu estender o prazo de pagamento de dez para 30 anos, o que deu maior fôlego à operação. A segunda frente diz respeito à estratégia. De imediato, a Íntegra realizou um aporte de 10 milhões de reais no caixa do Hopi Hari, que devem custear as próximas promoções com o objetivo de aumentar o número de visitantes. A primeira delas é uma série de eventos especiais durante o mês de julho, período de férias escolares. Pode parecer banal, mas essa é a primeira vez que o Hopi Hari desenvolve um evento desse tipo em julho. A nova administração também planeja aumentar os investimentos em publicidade. A previsão é que em 2009 sejam aplicados 9 milhões de reais na divulgação do parque, o dobro do valor aplicado anualmente desde 2006. Mas a verdadeira marca da virada, segundo os executivos do Hopi Hari, será visível no segundo semestre do ano que vem. Trata-se da instalação de uma nova montanha-russa, avaliada em 12 milhões de reais. É o primeiro investimento realizado no parque desde a inauguração. "A ideia é estimular os visitantes a vir ao parque com mais frequência", diz Armando Pereira Filho, diretor-presidente do Hopi Hari. "Nosso visitante costuma voltar ao parque em média a cada dez meses. Queremos que esse intervalo passe a ser de sete meses."

Os desafios de recuperação do Hopi Hari, contudo, vão além do aumento de verba de marketing e da renovação de atrações. Os novos controladores terão de resolver problemas estruturais. O Hopi Hari foi concebido como um parque temático de padrão internacional, voltado para um público de alta renda. No entanto, o afluxo desse tipo de visitante se mostrou insuficiente para manter a operação. A média do preço dos bilhetes foi então reduzida, com promoções agressivas, para se adequar ao bolso dos visitantes com menor poder aquisitivo, o que prejudicou tanto a rentabilidade quanto os investimentos capazes de manter o padrão internacional - a previsão inicial era que os ingressos custassem o equivalente a 40 dólares. O preço atual é de cerca de 25 dólares. "O Hopi Hari é como um avião projetado para voar apenas com classe executiva operando em um mercado em que as pessoas só têm dinheiro para viajar em classe econômica", diz um consultor especializado no setor.

Os solavancos da economia e as peculiaridades do mercado brasileiro transformaram o Hopi Hari quase numa antítese do Magic Kingdom, parque que o inspirou. Construído à beira da rodovia dos Bandeirantes, a 70 quilômetros de São Paulo, o Hopi Hari fica no meio do nada. Longe da capital, seu principal polo gerador de visitantes, o empreendimento registra uma lotação desmedida nos fins de semana (o que, às vezes, torna o passeio um martírio), enquanto passa os outros dias da semana com público abaixo da média. A localização nos arredores do Aeroporto de Viracopos, o que seria uma vantagem, é hoje mera curiosidade, uma vez que apenas 19% dos visitantes vêm de outros estados - um número ínfimo para um parque de sua dimensão. Concorrentes nacionais menores, como o Beto Carrero World, em Santa Catarina, recebem cerca de 50% dos visitantes de outros estados e de países como Argentina, Chile e Uruguai. "Para ter um fluxo contínuo de visitantes, os grandes parques precisam estar dentro do mapa turístico. Sem essa condição, tornam-se inviáveis", diz Luiz Mauro, vice-presidente da US Travel Association, que representa no Brasil as operadoras de turismo americanas.

Como acontece com outros setores da economia mundial, a indústria global de entretenimento e parques de diversões vive um momento particularmente difícil. Apenas nos Estados Unidos, o maior mercado do mundo para esse tipo de negócio, o volume de visitantes dos 500 parques instalados caiu 10% em 2008. A previsão é que neste ano o setor registre queda de 15% em relação ao faturamento de 15 bilhões de dólares no ano passado. Parques como Disney, Universal Studios e Busch Gardens têm oferecido pacotes promocionais, com descontos de até 20%, para voltar a atrair público. O grupo americano Six Flags não resistiu à crise e pediu concordata, vergado por uma dívida de 2,4 bilhões de dólares. No Brasil, o cenário é mais otimista e a expectativa é que o setor cresça até 15% - estima-se que o faturamento dos 15 maiores parques em 2009 seja de 600 milhões de dólares. Não deixa de ser um alento para os executivos da Íntegra, cujo trabalho para levantar o Hopi Hari deve ser tão emocionante daqui para a frente quanto um mergulho na montanha-russa.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Ações do Hopi Hari são vendidas a R$ 0,01

Dez anos depois de sua inauguração, o Hopi Hari mudou de mãos mais uma vez. O parque temático construído na cidade de Vinhedo (SP) acumula entre R$ 500 milhões e R$ 800 milhões em dívidas, mais de sete vezes o que fatura num ano. A consultoria Íntegra Associados, por meio da empresa HH II PT S/A, pagou R$ 10 milhões aos antigos donos, os fundos GP Investimentos, Petros (da Petrobrás), Previ (do Banco do Brasil) e Funcef (Caixa Econômica Federal).

O valor é simbólico, afirma reportagem da edição de sábado do jornal O Estado de São Paulo: o lote de 100 mil ações saiu a R$ 0,01. Isso mesmo, um centavo! O Funcef, um dos principais acionistas, recebeu R$ 6,36 por seus 11%. O presidente do fundo diz que a venda foi "um alívio" e que o investimento em parques de diversões "no Brasil, não dá certo".

"A partir de agora, com a capacidade de investimento renovada, novos desafios de crescimento virão, gerando benefícios para o setor e novidades para nosso público", comunica o presidente do Hopi Hari, Armando Pereira Filho. Difícil de acreditar, já que os novos donos planejam aplicar apenas R$ 10 milhões no Hopi Hari e manter a atual gestão.

Histórico: O Hopi Hari era originalmente um projeto do Grupo Playcenter, que não conseguiu levá-lo adiante e acabou vendendo-o para a GP Investimentos ainda no período de obras.

domingo, 12 de abril de 2009

Parc Astérix reabre comemorando 20 anos

O Parc Astérix reabriu as portas no início deste mês, convidando os visitantes a participarem do seu 20º aniversário. A principal novidade no parque de diversões que abriga os personagens de Uderzo e Goscinny é uma parada interativa, na qual se descobrirá o que aconteceu com o bolo da festa.

Para a nova temporada, o lugar foi reformado. A estátua de Asterix que simboliza o parque agora está toda dourada, por exemplo. Os brinquedos seguem os mesmos. Os principais: as famosas montanhas-russas Tonnerre de Zeus (a maior de madeira da Europa), Goudurix (com sete inversões) e La Trace du Hourra (no estilo bobsled, sem trilho), os shows Les Dauphins (de golfinhos) e Main Basse sur la Joconde (de humor) e a mad house Le Défi de César.


Antes de visitar o parque, recomenda-se observar o calendário de abertura. Diferentemente da Disney Paris, a terra de Asterix e Obelix não abre durante todo o ano. O Parc Astérix fica a cerca de 40 minutos de Paris.

domingo, 15 de março de 2009

Disney Paris estreia nova temporada em abril

As comemorações pelos 15 anos da Disney Paris estão chegando ao fim e os parques do complexo já preparam uma nova temporada de diversão, "La Fête Magique de Mickey" (a festa mágica de Mickey). Disneyland e Walt Disney Studios têm tapumes por toda a parte: a decoração aos poucos vai sendo trocada. A estreia é em 4 de abril e a festa vai durar até 7 de março de 2010.

Depois do megainvestimento na celebração do aniversário, com a inauguração de quatro grandes atrações ("La Tour de la Terrour", "Crush's Coaster", "Cars Quatre Roues Rallye" e "Stich Live"), as novidades são mais modestas este ano.

A praça central da Disneyland, em frente ao castelo da Bela Adormecida, se transforma num imenso palco para o show interativo "Place à la Fête... avec Mickey et ses Amis" (lugar na festa... com Mickey e seus amigos). Na Discoveryland, Stitch vira DJ, com a missão de agitar o parque. Ele chega numa nave com suas dançarinas diante do "Star Traders".

O "Videopolis" muda de nome para "Cinéma Mickey" e recebe um festival com filmes antigos do rato mais famoso do mundo — do primeiro curta aos títulos de 1950. E o trem da Main Street ganha pintura vermelha com bolinhas brancas, o mesmo visual da Minnie.

No Walt Disney Studios, os personagens de Toy Story, Branca de Neve, Monstros S.A., Mulan, Pequena Sereia e do time dos vilões desfilam em luxuosos carros na carreata "En voiture avec les stars Disney" (nos carros com as estrelas Disney). Ao final, todos sobem ao palco montado na Place des Stars para um número musical.

Para os pequenos, o parque abriga o show "Playhouse Disney Live!", em que Michey e sua turma viram marionetes. As sessões são em francês, inglês e espanhol.